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O NASCIMENTO

Em nossa última sequencia de histórias:

Um curta-metragem sobre o nascimento de Jesus Cristo

Essa dramatização de 18 minutos da história da Natividade narra os acontecimentos sagrados encontrados nos livros de Mateus e Lucas, na Bíblia, com detalhes impressionantes. Viaje com José e Maria de Nazaré a Belém. Testemunhe a admiração dos pastores nas planícies da Judeia. Sinta a alegria dos reis magos ao se ajoelharem diante da Luz do Mundo — o Salvador Jesus Cristo.

 

Copie e leve o link diretamente do Youtube:
https://www.youtube.com/watch?v=xBLKcqt1zUQ

A internet é rica em histórias e independentemente de sua denominação religiosa, somos todos um só povo.
A sequencia acima foi retirada do site https://www.vindeacristo.org/

É POSSÍVEL DIVIDIR O TEMPO?

Talvez só com a força de um Deus nascido entre os homens. E assim foi! Mesmo os céticos discutem sobre o fato de Jesus ter nascido judeu e pregar para os diferentes povos. Somente alguns anos depois os seguidores de Cristo começaram a ser chamados de Cristãos. Mas mesmo assim os céticos concluem que a força da vinda do Messias reuniu seu povo em torno deste conhecimento e Jesus ensinou a humanidade a amar, dividindo a história em um antes e um depois de seu nascimento.

Bem, naquela época não se faziam muitos cálculos e não se usava as expressão ano 1. Em latim só usava-se a referência como o Anno Domini (Ano do Senhor), o ano em que Jesus Nasceu. Quase seis séculos depois, no ano de 525 d.C. que o Papa João I, com o auxílio de Dionísio, o Exíguo, um monge e matemático da época, adotaram a base do ano 1 a partir da data de nascimento de Cristo. O objetivo era então numerar os anos a partir do maior acontecimento de todos, que foi o nascimento do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Estava criada assim a Era Cristã. Mas não pelo fato de um Papa e um matemático terem decidido mudar as coisas. O fato em si, o nascimento de Cristo, gerou força suficiente para mudar tudo na humanidade. O ano 1 é o reconhecimento desta força.

DOIS MIL ANOS DE HISTÓRIA

Muitas histórias antigas são ligados aos santos da igreja. Não é por menos, pois o cristianismo foi trazido para Roma por Paulo (nascido Saulo de Tarso) que nem ao menos conheceu Jesus em vida. Disseminado para dentro do império e pelo mundo por mais de 15 séculos, se tornou religião oficial. Por volta de 1500, o evangelho passou a ser traduzido do latim para outros idiomas comuns para o povo – o mais famoso foi para o alemão por Martinho Lutero em 1534 – e a partir disso, a disseminação do evangelho rompeu alguns dogmas e deu sustentação as religiões evangélicas.

Independentemente da denominação, católicos, evangélicos, luteranos, protestantes, assim como Paulo, todos nós conhecemos Cristo depois de sua partida.

Mas aqui em nossas histórias estamos falando de seu nascimento (Natal) e não da páscoa. E como toda história, aqui estamos falando de uma origem. Sem o nascimento e o batismo de Jesus, não teríamos hoje aqui em nosso tempo o cristianismo como religião e fé. Sem o discernimento, ousadia, determinação e fé de Paulo, não teríamos a força de suas cartas e ensinamentos espalhadas em tantas igrejas.

Sem a força de tantos e tantos homens e mulheres de coragem e fé que ao longo destes séculos lutaram, sofreram até morreram em prol de levar adiante estas histórias e ensinamentos, o Natal seria só mais uma data bonita no calendário. E mesmo atualmente, muitos ainda trabalham incansavelmente para perpetuar estas histórias, para que as futuras gerações também venham a receber as boas novas de Cristo.

Comemoramos o Natal todos os anos para que consigamos relembrar e sentir a imensidão desta época. O amor, a força, o carinho e o cuidado que pode mudar o mundo.

ANUNCIAÇÃO

Imaginem a seguinte cena:

Você está lá de boas, e ao longe vê uma luz brilhante chegar cada vez mais perto. A luz toma conta de todo ambiente onde você está. É um anjo iluminado e reluzente, que desceu do céu e veio falar com você. O anjo do Senhor diz que você vai ser mãe! Aparece em sonho e diz que você vai ser pai, e que deve aceitar e acolher o fruto que ali nascerá. Que vocês serão pais do Cristo, e que através de vocês o Filho de Deus nascerá entre os homens! O verbo se fará carne e através de seus ensinamentos – por parábolas e exemplos -, o mundo inteiro será salvo.

E, resumidamente, foi assim que o anjo do Senhor anunciou as boas novas para Maria e José. Eles tiveram a grandeza e o privilégio de aceitarem Jesus de uma forma tão simbólica quanto real. Através da obediência e da confiança que ambos tiveram com o Senhor, Jesus veio a este mundo e nos deu a oportunidade de uma nova vida!

A HISTÓRIA DO PRESÉPIO

Conta a Bíblia no livro de Lucas 2,1-7 que, por motivo de recenseamento de toda a Galileia, José e a Virgem Maria foram para as imediações da Judeia, na cidade de Davi, chamada de Belém e após o nascimento, Jesus foi envolto em panos e deitado em uma manjedoura.

Conta a história que o primeiro presépio do mundo foi montado no ano de 1223, pelo Francesco, perto da cidade de Assis na Itália. Nesse ano, São Francisco de Assis em vez de festejar a noite de Natal na Igreja, como era seu hábito, foi para a floresta da cidade de Greccio, para onde mandou transportar uma manjedoura, um boi e um burro, para melhor explicar o Natal às pessoas comuns, camponeses que não conseguiam entender a história do nascimento de Jesus.

O costume espalhou-se por entre as principais Catedrais, Igrejas e Mosteiros da Europa durante a Idade Média, começando a ser montado também nas casas de Reis e Nobres já durante o Renascimento.

Tradicionalmente, é perto do presépio que são colocados os presentes que são distribuídos no dia de Natal. Representa hoje nossa forma de lembrar e homenagear o nascimento de Jesus, simbolizando também os presentes ofertados pelos reis ao Salvador do mundo que nasceu entre os homens.

A ESTRELA DE NATAL

Ao longe era possível ver uma reluzente estrela marcando a direção. Muito mais brilhante do que todos os outros astros que no céu estavam naquela noite. Um farol que iluminava o nascimento do menino Jesus.

Esta estrela foi o sinal de que uma antiga profecia havia se cumprido. Os sábios reis Magos avistaram sua luz lá do oriente e sabiam que era hora de seguir a estrela guia, para chegar ao local onde estava Jesus e, à Ele, entregar os presentes dignos de um Rei.

A Estrela de Natal também é conhecida como Estrela de Belém e Estrela-Guia. “…e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.” Mateus 2:9; Era uma casa simples na cidade de Belém.

E assim a Estrela passou a figurar no imaginário, contada em tantas histórias, descrita no evangelho de Mateus, presente até os dias de hoje como um sinal de bênção e esperança, traduzida para o conhecimento popular de tantas e tantas maneiras diferentes.

Sábios foram os Reis, que seguiram o chamado da Estrela e tiveram a oportunidade de se encontrar face a face com o Menino Jesus, o que mudou suas histórias para sempre.

Se uma luz te chama, segue!

LUZ PARA O MUNDO

Você já se perguntou o motivo de comemorarmos o Natal?

– “É porque comemoramos o nascimento de Jesus Cristo” – alguém pode responder.

Provavelmente essa seja a resposta com um tom de obviedade e ela está certa! Mas você já se perguntou o porquê dele ter vindo a este mundo?

A resposta a essa pergunta já foi dada 740 anos antes do nascimento do menino de Belém, quando sua vinda foi profetizada e escrita por Isaías, um dos grandes profetas da Bíblia:

“O povo que andava na escuridão viu uma forte luz; a luz brilhou sobre o mundo que vivia nas trevas (…) pois Deus nos mandou um menino que será o Rei. Ele será chamado de Conselheiro Maravilhoso, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz (…) e o seu reino crescerá e haverá paz em todo o seu reino; e as bases do seu governo serão a justiça e o direito, desde o começo e para sempre” (740 a.C. – Isaías 9:2,6,7 NTLH).

As luzes de natal que enfeitam hoje nossas casas e ruas possuem um significado grandioso, simbolizando sobre o texto profético em que o menino é a luz que nasceria. O nascimento de Jesus é a luz de Deus para iluminar o mundo que estava em trevas. Em um mundo onde a violência, a mentira, o sofrimento, a tristeza, a dor e a opressão são dominantes, encontramos paz, alegria e salvação através do nascimento de Jesus.

Isto é reiterado no novo testamento por várias vezes:

“O povo que vive na escuridão verá uma forte luz! A luz brilhará sobre os que vivem” (Mateus 4:16); “Chegou ao mundo a verdadeira luz que ilumina todas as pessoas” (João 1:9,10). Reiterado inclusive com autoridade pelo próprio Jesus: “Eu sou a luz do mundo e quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8:12)

Natal é celebração, festa, música, família reunida, oração, mas acima de tudo é uma homenagem ao cordeiro de Deus que nasceu pra tirar o pecado do mundo. É o nascimento daquele que possibilita uma nova vida, pois em Cristo tudo se faz novo! (2 Coríntios 5:17)

Que a luz dele resplandeça! Receba e aceite este que é o maior presente de Natal!

A ORIGEM DO NATAL

O Natal teve origem em festas pagãs que eram realizadas na antiguidade. Nessa data, os romanos celebravam a chegada do inverno lá no hemisfério norte (solstício de inverno). Eles cultuavam o Deus Sol (natalis invicti Solis) e ainda realizavam dias de festividades com o intuito de renovação.

Outros povos da antiguidade também celebravam a data, seja pela chegada do inverno ou pela passagem do tempo.

A partir do século IV, e com a consolidação do Cristianismo, a festividade foi oficializada como Natale Domini (Natal do Senhor). Como não se sabe ao certo o dia em que Jesus nasceu, essa foi uma forma de cristianizar as festas pagãs romanas, dando-lhes uma nova simbologia.

A escolha da data foi determinada pelo Papa Julius I (337-352) e, mais tarde, foi declarada feriado nacional pelo Imperador Justiniano, em 529.

O chamado ciclo do Natal é celebrado durante doze dias, que compreendem o dia 25 de dezembro até o dia 6 de janeiro.

Esse período está relacionado com o tempo que os três reis magos, Baltazar, Gaspar e Melchior, levaram para chegar à Belém, cidade onde nasceu Jesus.

Assim o Natal passou a ser a data mais importante de nosso calendário, a homenagem ao nascimento de Jesus.